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O Banco Central está em guerra contra a liberdade financeira.
Bem-vindos ao nosso giro semanal sobre liberdade!
O Banco Central publicou as resoluções 519, 520 e 521, criando um novo marco regulatório para o mercado de criptoativos no Brasil.
Elas trazem mudanças profundas para corretoras, emissores e prestadores de serviço, e marcam o início da tentativa mais ambiciosa do governo de centralizar o controle sobre o uso de criptomoedas.
Mas para quem já entendeu a lógica da liberdade financeira e utiliza cripto de forma autônoma, privada e fora do sistema bancário nacional, as resoluções não mudam praticamente nada.

Deixa eu te explicar.
O que o Banco Central fez
As exchanges que operam no Brasil agora precisam ter autorização direta do Banco Central.
Isso inclui tanto players locais quanto estrangeiros que atuam no país.
Usuários precisarão passar por KYC obrigatório (confirmação de identidade), e as empresas terão de:
Manter os tokens dos clientes separados dos próprios fundos;
Realizar auditorias a cada dois anos;
E reportar movimentações às autoridades.
A promessa é “mais segurança”, mas quem lê essa newsletter toda semana, já está calejado.
Essas regras tendem a eliminar as corretoras menores e consolidar o mercado nas mãos de grandes instituições, as mesmas que o Bitcoin nasceu para substituir.
Mais uma vez, o Estado sendo o grande responsável pela criação de monopólios.
Enviar e receber

Dentro do Brasil, nada muda.
Mas ao transferir cripto para fora do país, a operação passa a ser tratada como câmbio internacional.
O envio fica limitado a US$ 100 mil por transação quando o destinatário não possuir licença do Banco Central, e qualquer transferência de carteira pessoal para exchange exigirá identificação completa da origem e do titular da carteira.
Em outras palavras: acabou de vez a privacidade nas corretoras nacionais.
O sistema foi desenhado para desencorajar a autocustódia e reforçar o controle estatal sobre o fluxo de criptoativos.
O único respiro: alguns modelos continuam fora das novas regras, por enquanto.
Cartão cripto: os primeiros a tombar
Os cartões cripto também foram atingidos.
Empresas que os oferecem, como Kast, PicNic, Cypher e OKX, precisarão obter licença do Banco Central.
Toda despesa feita com esses cartões passará por verificação e registro formal, como uma compra tradicional.

E se o cartão operar com stablecoins (USDT, USDC, etc.), a transação será considerada operação de câmbio, sujeita às mesmas restrições.
Esse movimento já está provocando bloqueios por parte de adquirentes e maquininhas, e tende a inviabilizar cartões pré-pagos emitidos fora do circuito bancário autorizado. Adeus Fintechs, tchau, inovação, vamos deixar os amigos do rei bem felizes aqui.
O que fazer agora
A boa notícia é que existem alternativas reais que permanecem fora do alcance dessas resoluções.
✅ Mooze
A Mooze, estruturada como DAO e sediada nos Estados Unidos, não é afetada pelas novas normas.
As operações seguem protegidas por jurisdição americana e baseadas em um modelo descentralizado, sem custódia e sem vínculo com ativos fiduciários.
Toda operação via PIX no Brasil é tratada como compra de DEPIX, um token colateralizado em Bitcoin emitido na Liquid Network — uma blockchain privada e auditável, que oferece privacidade comparável ao dinheiro físico.
O DEPIX não é uma stablecoin.
Ele é um sintético de Bitcoin, com lastro cripto real (BTC), movimentado fora do território brasileiro e sem dependência de reservas estatais.
Por isso, não se enquadra na Resolução 521 do BACEN.
As trocas (swap) entre DEPIX, Bitcoin e outros ativos são executadas nos EUA, sob proteção da Primeira Emenda da Constituição americana, sem obrigação de KYC, sem custódia de terceiros e sem reporte de movimentações no Brasil.
Em resumo:
Nenhum serviço de ativos é prestado no Brasil;
Dados de PIX permanecem limitados à compra de DEPIX;
A Mooze não tem obrigação de reporte local;
E toda movimentação pós-compra ocorre sob jurisdição dos EUA.
✅ Depix
O Depix é o token que torna esse modelo possível, um derivativo sintético com colateral em Bitcoin, que permite realizar operações instantâneas via PIX com total privacidade.
O funcionamento é análogo a um saque em dinheiro: a instituição financeira só enxerga a conversão de reais, sem acesso ao destino dos fundos.
Esse modelo permanece 100% legal, fora do escopo das novas resoluções, e blindado pela arquitetura de autocustódia da Liquid Network.
A propósito: a Mooze está prestes a lançar uma nova versão do aplicativo, com diversas correções, uma interface muito mais intuitiva e suporte total à Lightning Network.
Se você ainda não utiliza a Mooze, recomendo aguardar cerca de uma semana para baixar o novo app diretamente pelo site e já experimentar essa versão atualizada.

A verdade por trás das resoluções
O Banco Central quer transformar o mercado cripto brasileiro em uma extensão do sistema bancário.
Mas liberdade não se regulamenta.
Quem entende o propósito original do Bitcoin, autonomia, privacidade e descentralização, sabe que não existe “compliance” possível dentro de uma jaula.
A resposta não é se adaptar.
É migrar para estruturas que garantem soberania real, como a Mooze, o Depix e o uso consciente de autocustódia e P2P.
O Estado acredita que pode regular a blockchain.
O que ele ainda não percebeu é que a blockchain nasceu justamente para nos libertar dele.
Não confie no regime.
Acorde, se proteja... e me siga lá no Instagram.
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