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Lei chinesa pode mudar a internet para sempre
Bem-vindos ao nosso giro semanal sobre liberdade!
A China acaba de aprovar uma lei que redefine o conceito de liberdade na internet.
Agora, influenciadores só poderão falar sobre temas como medicina, direito, finanças e educação se tiverem diploma aprovado pelo governo.
Quem descumprir a regra poderá ser multado em até 13 mil euros ou até ter sua conta suspensa das redes sociais.

O detalhe mais preocupante não está na lei em si — mas na reação das pessoas.
Nos comentários das notícias, 99% dos usuários estavam aplaudindo a medida.
Achando que é uma boa ideia.
Mas quase ninguém parece perceber o perigo disso.

A ilusão do “combate à desinformação”
À primeira vista, soa como algo sensato: afinal, quem poderia ser contra combater “fake news”?
Mas é justamente assim que a censura começa.
Quando o Estado se coloca como árbitro da verdade, o que ele faz, na prática, é decidir quem tem o direito de falar.
E quando o discurso é controlado, a verdade deixa de existir —
só sobra a versão oficial.
E se fosse no Brasil?
Imagina se o governo brasileiro fizesse o mesmo?
Que só pudesse falar de finanças ou empreendedorismo quem tem diploma universitário.
A maioria das grandes mentes do país — empreendedores, investidores, educadores — seria silenciada.
E você só ouviria o que o Estado autorizar.
Parece exagero?
Pois se lembre: aqui já existem projetos de lei para “regular as redes sociais”.
E a própria primeira-dama e ministros do STF vivem elogiando o modelo chinês de “organização digital”.


Organização ou controle?
Toda censura vem disfarçada de proteção.
Primeiro dizem que é pra “organizar”, depois que é pra “proteger” — até que você perceba que só pode falar quem obedece.
E quando a liberdade depende de autorização,
ela deixa de ser liberdade.
A liberdade não precisa de filtro estatal
A liberdade de expressão é incômoda por natureza.
Ela permite que pessoas digam coisas erradas, impopulares e até absurdas.
Mas é esse direito que impede o Estado de decidir o que é certo e o que não é.
A liberdade perde o sentido quando o governo tenta “proteger” as pessoas delas mesmas.
Cada um tem o direito de escolher o que consome — e de arcar com as consequências disso.
Quem quer continuar livre precisa agir agora.
E o primeiro passo para manter sua liberdade digital é proteger sua conexão e seu dinheiro.
1) Use uma VPN confiável.
Ela mascara o seu IP, impede rastreamento e contorna bloqueios geográficos.
Uma VPN não te torna invisível,
mas te dá o primeiro escudo contra a censura.
Se o governo bloquear sites, redes ou aplicativos,
você ainda conseguirá acessar tudo como se estivesse em outro país.
2) Compre Bitcoin
Bitcoin é a forma de dinheiro que não depende de autorização estatal: é resistente a censura por design. Comprar e manter satoshis em autocustódia significa que só você controla suas chaves e, portanto, sua liberdade financeira.
Prefira comprar em lugares que mantém sua privacidade, como a Mooze.
A China está apenas alguns passos à frente.
Mas o caminho é o mesmo:
controle em nome da proteção.
E se a maioria continuar achando que o Estado deve decidir quem pode falar,
a liberdade vai desaparecer — não com um decreto,
mas com aplausos.
Não confie no regime.
Acorde, se proteja... e me siga lá no Instagram.
