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Fogo no parlamento no Nepal
Bem-vindos ao nosso giro semanal sobre liberdade!
O que você faria se um governo comunista censurasse as redes sociais, calasse opositores, roubasse os cofres públicos e destruísse a liberdade individual?
No Nepal, o povo respondeu com fogo.
Literalmente.
No dia 9 de setembro de 2025, uma onda de revolta popular derrubou o governo comunista do país.
Manifestantes incendiaram o Parlamento, destruíram casas de políticos, e causaram a fuga de ministros em helicópteros.
Alguns foram agredidos ao tentar deixar o país. Outros simplesmente sumiram.
Tudo isso porque o governo queria restringir a liberdade de expressão online e aumentar seu controle sobre a população.
Lá, o povo deixou claro:
Quem tenta virar ditador, sai do poder na marra.
E aqui no Brasil?
Enquanto isso, o Brasil segue em silêncio.
Nos últimos anos, vivemos uma escalada autoritária:
Censura institucionalizada
Prisão de críticos do regime
Expulsão de adversários políticos
Inversão de valores jurídicos
Intervenção nas redes sociais
E concentração total de poder em poucas mãos
E qual foi a reação popular?
Nenhuma.
O brasileiro se acostumou a assistir sua liberdade sendo destruída como se fosse mais um capítulo de novela.
A indignação existe, mas é canalizada para onde não causa dano real ao sistema: hashtags, desabafos, memes, discursos inflamados no sofá.
A arquitetura da passividade
A passividade brasileira não é só cultural.
Ela também é estrutural.
Brasília foi projetada para isolar o poder do povo.
A Esplanada dos Ministérios foi desenhada para evitar manifestações eficazes:
Prédios afastados
Acesso difícil
Barreiras logísticas
Espaços abertos que dispersam a multidão
A capital do Brasil é uma fortaleza moderna — feita para impedir que o povo pressione o governo. E funcionou.
Hoje, o cidadão comum não faz parte da equação do poder.
Ele assiste de longe, enquanto decisões que destroem sua vida são tomadas a portas fechadas, por pessoas que jamais serão punidas.
O que acontece com tiranos... lá fora
No Nepal, ministros comunistas fugiram em helicópteros.
Aqui, são promovidos, votam pelo próprio aumento, são aplaudidos por uma imprensa cúmplice.
Recebem condecorações internacionais, e se colocam como “salvadores da democracia”.
A verdade é dura:
Aqui, o povo não derruba tiranos — alimenta eles.
Aceita impostos extorsivos, aceita censura, perseguição política e o confisco da liberdade.
Aceita tudo — contanto que possa continuar vivendo com a ilusão de normalidade.
A verdade que ninguém quer ouvir
Liberdade não se ganha.
Liberdade se toma.
E quem espera que ela seja entregue por quem vive do poder... vai morrer esperando.
Em países minimamente conscientes, quando um governo trai a população, o povo reage. No Brasil, o povo racionaliza. Justifica. E no fim… aceita.
Mas isso não é paz, é castração coletiva.
O brasileiro foi condicionado a ser um gado obediente.
Enquanto o povo não entender que o verdadeiro inimigo é o Estado — não há eleição, nem partido, nem salvador da pátria que vá mudar alguma coisa.

