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O Fim das Fintechs?
Bem-vindos ao nosso giro semanal sobre liberdade!
Parece mentira, mas é verdade.
O Banco Central está prestes a aprovar uma regra que pode obrigar fintechs como Nubank, Mercado Pago e PagBank a desligarem o Pix dos seus aplicativos.
Sim, você leu certo.
Eles estão tentando empurrar uma normativa usando uma brecha na lei, escondida em meio a tecnicalidades.
Mas calma — vou te explicar tudo nesta edição.
Na prática, milhões de brasileiros podem perder o acesso ao meio de pagamento mais usado do país.
O mesmo Pix que entrou na rotina do povo — da feira ao aluguel, do MEI ao entregador — agora corre o risco de ser banido das instituições que não fazem parte do “sistema”.
E tudo isso por quê?
Porque o Estado — mais uma vez — resolveu proteger os bancos e prejudicar quem mais precisa de liberdade financeira: VOCÊ.
O plano é antigo: proteger os grandes, sufocar os pequenos
Tudo gira em torno da Resolução BCB nº 1/2020, que já proíbe empresas de pagamento (como as fintechs) de usarem qualquer termo que remeta à palavra “banco”.
Até aí, parece apenas uma disputa semântica.

Mas aqui está o pulo do gato: o Pix é um sistema bancário.
Ou seja, se o Banco Central endurecer essa regra, as fintechs podem ser impedidas de oferecer Pix — sob risco de sanção.
Isso criaria uma encruzilhada cruel:
Ou a empresa vira banco (com toda a burocracia e custo que isso exige);
Ou abandona o Pix e perde milhares de clientes;
Ou muda completamente de modelo de negócios — e perde a essência.
Adivinha quem vai pagar o pato?
Fintechs foram a porta de entrada para milhões de brasileiros no sistema financeiro.
São elas que deram conta digital para quem nunca teve conta em banco.
São elas que permitiram microcrédito, Pix instantâneo, facilidade, praticidade.
São elas que desafiaram o monopólio dos cinco grandes. (Sim, no Brasil temos um cartel de cinco grandes bancos).
Se o Pix sumir dessas plataformas, o que sobra?
O plano é fazer com que as fintechs virem clientes dos próprios bancos — forçando dependência, submissão e controle.
Em vez de concorrerem com o sistema, elas passam a operar dentro dele, sob suas regras e limitações.
Ou seja: menos autonomia, mais centralização.
E quem perde? Você.
Que vai usar um aplicativo moderno por fora, mas cada vez mais acorrentado ao sistema por dentro.
Em resumo: o fim da concorrência e o retorno forçado ao cartel bancário.
Isso tem nome: lobby.
Os bancos perderam terreno. Perderam clientes. Perderam poder.
Agora pressionam o Estado para usar a força da lei e recuperar na marra o que perderam por incompetência.
É o mesmo de sempre:
Não conseguem competir, então regulam.
Não conseguem inovar, então censuram.
Não conseguem agradar o cliente, então eliminam a concorrência.
E como isso é aprovado?
Não passa pelo Congresso. Não tem voto. Não tem debate.
Essas normas são aprovadas internamente, dentro do Banco Central, por meia dúzia de diretores nomeados.
Eles analisam, votam e — se quiserem — até dispensam a consulta pública.
Ou seja: basta uma canetada pra mudar a forma como você movimenta seu próprio dinheiro.
A saída? Sair do sistema.
Eu venho dizendo isso há um tempo.
Tenho apostado, com consciência, contra o rumo que o Brasil vem tomando.
Pode ser que as coisas melhorem um dia? Pode.
Mas enquanto isso não acontece, o mais responsável é se preparar.
Proteger o que é seu. Ter um plano B.
Ter uma cédula em outro país, uma reserva em Bitcoin, e opções fora do alcance do Estado.
Por isso, recomendo com confiança:
A Expatria, minha própria empresa, feita para quem quer ter residência fiscal no Paraguai, abrir empresa fora do Brasil e começar a construir liberdade jurídica e financeira real.
E a Mooze, uma carteira que permite transacionar com Bitcoin, dólar e Depix — com privacidade, autonomia e sem precisar pedir permissão a ninguém.
São caminhos para quem não quer mais depender exclusivamente de um sistema instável, cheio de incertezas.
Você não precisa fugir.
Mas pode, com calma e estratégia, se proteger.
Se você sente que já deu, que está vivendo uma vida de expectativas quebradas e promessas vazias, saiba que existe um caminho prático para mudar isso.