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Fim do Ciclo?
Bem-vindos ao nosso giro semanal sobre liberdade!
Nesta semana, o mercado de Bitcoin tremeu após a notícia de que uma baleia despejou mais de 24.000 BTC de uma só vez.
O resultado imediato foi previsível: o preço sofreu uma forte correção, desencadeando vendas em efeito dominó e aumentando a pressão nos traders alavancados.
Mas esse movimento não é apenas um acaso. Ele ilustra um mecanismo que acompanha o Bitcoin desde o início: quanto maior a concentração de moedas em poucas mãos, maior o poder de manipulação sobre o preço.

Por que o preço despenca quando uma baleia vende?
O Bitcoin é negociado em mercados de liquidez limitada. Isso significa que, quando uma baleia decide despejar milhares de BTC no livro de ordens, a oferta supera momentaneamente a demanda, forçando o preço a cair bruscamente.
A venda maciça “varre” as ordens de compra disponíveis.
O pânico toma conta dos traders menores, que também vendem.
Muitos operadores alavancados são liquidados, acelerando ainda mais a queda.
É um efeito dominó — planejado ou não.
Manipulação intencional: por que as baleias fazem isso?
Muitas vezes, a motivação vai além de simplesmente “lucrar na alta”.
Grandes players sabem que, ao criar quedas rápidas, eles podem:
Gerar pânico e recomprar mais barato;
Shortar o mercado, lucrando enquanto o preço despenca;
Testar a liquidez das corretoras e medir a força da demanda;
Sacudir os especuladores, enfraquecendo a concorrência.
Em outras palavras, elas mexem o tabuleiro para capturar fichas mais fáceis.
O lado bom da história: Bitcoin cada vez menos concentrado
O gráfico da Glassnode mostra claramente: ao longo do tempo, a participação das baleias no fornecimento total de BTC vem diminuindo.

Isso significa que:
O Bitcoin está saindo das mãos dos gigantes e indo para carteiras menores;
A rede está se tornando mais descentralizada e resiliente;
A manipulação tende a perder força conforme a distribuição se espalha.
No fim das contas, cada correção desse tipo é também uma transferência de poder. O BTC vendido por baleias acaba, mais cedo ou mais tarde, nas mãos de milhares de investidores menores que acreditam no ativo a longo prazo.
Fim de ciclo… ou apenas mais uma repetição?
As baleias sempre terão influência, mas o tempo joga contra elas.
Cada queda provocada, cada onda de pânico e cada venda agressiva ajudam a descentralizar ainda mais o Bitcoin.
E se olharmos a história, a cada ciclo o mesmo acontece:
Grandes despejos,
Correções dolorosas,
Redistribuição da oferta,
E, depois, uma nova fase de valorização.
Talvez este não seja o “fim de ciclo”.
Historicamente, o mês de setembro é conhecido como o pior mês do ano para o Bitcoin. Em quase todos os ciclos, ele registra quedas ou pelo menos uma forte correção, antes de o mercado retomar o fôlego nos meses seguintes.
Por isso, não se assuste se a volatilidade aumentar: faz parte do padrão histórico dos ciclos do BTC.
Talvez seja apenas o processo natural que se repete em todos os ciclos do Bitcoin.
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