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Da euforia ao pavor - Mercados, Brasil e Estados Unidos
Bem-vindos ao nosso giro semanal sobre liberdade!
Há dez anos, o Bitcoin era uma piada. Uma ideia ridicularizada, um “dinheirinho de nerd” que não valia nada.
Hoje, ele está cotado a US$ 80 mil, um preço nunca antes visto. E como se não bastasse, a maior potência do mundo, os Estados Unidos, acaba de assinar a ordem executiva, para formaruma reserva de BTC. Mas, curiosamente, o mercado não está comemorando.
Pelo contrário: está frustrado. Por quê?
O otimismo que tomou conta do mercado no final de 2024 deu lugar ao medo.
Os sinais de recessão nos Estados Unidos, a política econômica instável do Brasil e as novas tarifas de Trump sobre importações criaram um cenário de incerteza global.
O que isso significa para o Brasil e para a economia mundial?

O xadrez da dívida americana
O dólar sempre foi sustentado pela força da economia dos Estados Unidos, mas até quando?
Com uma dívida que já ultrapassa 120% do PIB e continua crescendo, o governo americano enfrenta o desafio de equilibrar suas contas sem comprometer sua posição global.
Em meio a isso, o governo Trump sinaliza uma estratégia inesperada: incorporar Bitcoin como parte de suas reservas.
Se até os EUA já consideram alternativas ao próprio dólar, como fica o Brasil, que tem um histórico de instabilidade cambial e monetária?
Brasil: um barco fiscal furado
Pense nisso: O real segue perdendo valor, apesar da taxa de juros em 13,25% ao ano.
O Brasil gasta mais do que arrecada, maquiando o déficit com manobras fiscais e usando estatais para financiar políticas públicas.
A inflação dos alimentos está descolada dos índices oficiais, e a desvalorização da moeda brasileira pode se intensificar se o dólar se fortalecer globalmente com a adoção de Bitcoin pelos EUA.
Estamos diante de um ciclo clássico descrito pela Escola Austríaca de Economia: quanto mais o governo gasta e imprime dinheiro, mais o mercado busca alternativas para preservar valor. E agora, essa alternativa está sendo endossada pelos próprios Estados Unidos.

O "Efeito Trump" e a guerra tarifária
Bom, mas como fica o Brasil no meio dessa “guerra”?
As novas tarifas americanas sobre importações atingem o Brasil em setores como ferro, aço e café.
Com menos exportações para os EUA, poderíamos ver uma oferta maior desses produtos no mercado interno e uma possível queda de preços.
Mas se o real continuar derretendo, o impacto positivo será anulado pelo aumento dos custos gerais da economia.
Enquanto isso, Trump pressiona pela redução dos juros nos EUA, o que levanta uma questão: seria conveniente para ele um "mini-crash" no mercado, forçando o Federal Reserve a cortar taxas?
Seus movimentos recentes, do apoio a memecoins à política comercial agressiva, mostram que ele não tem medo de manipular o mercado em seu favor.
Bitcoin: o novo ouro digital?
O mundo já assistiu a transições monetárias antes. Povos que usavam conchas como moeda foram substituídos pelo ouro. Depois, os governos abandonaram o ouro e adotaram moedas fiduciárias.
Agora, essas moedas estão sendo questionadas por uma nova forma de dinheiro, imune à inflação estatal e auditável 24/7: o Bitcoin.
Com os EUA entrando nesse jogo, os países têm duas opções: continuar dependentes do dólar e de suas promessas de estabilidade ou diversificar suas reservas com um ativo que não pode ser impresso à vontade.
A escolha é sua
O Brasil continua com sua mentalidade atrasada, confiando em políticas falidas como controle de preços e intervenção estatal.
Mas você não precisa seguir esse caminho. Em um mundo de mudanças econômicas rápidas, a diferença entre estar preso a um sistema que desmorona e garantir sua liberdade financeira está nas suas decisões individuais.
A história mostra que aqueles que demoram a adotar novas tecnologias são os primeiros a serem deixados para trás. Se até os Estados Unidos começaram a acumular Bitcoin, o que impede você de fazer o mesmo?
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