Crise Fiscal no Brasil: O Ano do Ajuste Está Chegando

Bem-vindos ao nosso giro semanal sobre liberdade!

Nos últimos dias, o governo Lula tentou aprovar um aumento no IOF — um imposto que atinge operações como transferências internacionais, uso de cartões no exterior e até contratos de câmbio.
A reação foi tão negativa que a proposta precisou ser suspensa.

Mas essa tentativa não foi um erro isolado. Foi sintoma de um problema muito maior:

O Brasil já vive uma crise fiscal, embora ninguém no governo tenha coragem de dizer isso.

Mas o que é crise fiscal, afinal?

De forma simples:
É quando o governo gasta muito mais do que arrecada e não consegue mais ajustar as contas sem causar dor.

Imagine alguém que ganha R$ 5.000, tem R$ 6.000 de contas fixas e só consegue pagar tudo fazendo empréstimo todo mês.

Uma hora, o crédito acaba. E a cobrança chega.

O Brasil está exatamente nessa situação. Só que em escala trilionária.

O que está por trás dessa crise?

  1. Orçamento engessado
    A maior parte do dinheiro público já está comprometida com despesas obrigatórias (como aposentadorias, salários e benefícios).

    Isso é como uma casa onde 90% da renda já vai direto para pagar contas fixas e mal sobra para fazer o básico.

  2. Rejeição a cortar gastos
    O governo não quer fazer reformas que reduzam despesas. Em vez disso, a estratégia tem sido aumentar impostos.
    Mas o brasileiro não aguenta mais pagar tributo.
    Hoje, mais da metade do que você produz vai para o Estado, direta ou indiretamente.

  3. Contabilidade criativa
    O resultado fiscal recente deu um “respiro”, mas foi artificial. Como?

  • Adiaram o pagamento de precatórios (dívidas judiciais do governo).
    → Exemplo: é como se você empurrasse a fatura do cartão para o mês seguinte e dissesse que “sobrou dinheiro” esse mês.

  • E aumentaram arrecadação com mais impostos.

É por isso que especialistas dizem: não é sustentável.

E a dívida do Brasil?

Aqui mora outro problema:
O governo está cada vez mais endividado — e pagando juros altíssimos.

  • Mais de 47% da dívida está ligada à taxa Selic (os famosos juros do Banco Central).

  • Outros 30% estão atrelados à inflação.

  • 20% têm taxa fixa (as menos arriscadas).

Isso significa que, quanto mais a Selic e a inflação sobem, mais caro fica para o governo pagar a própria dívida.
E para conseguir se financiar, o Tesouro está oferecendo até 14,75% de juros ao ano para quem compra seus títulos.

Agora pense:
Se nem investidores querem emprestar dinheiro a longo prazo para o governo, que confiança você deve ter?

E o pior ainda está por vir

2025 ainda tem espaço para manobras. Mas, a partir de 2026 e 2027, o buraco fica escancarado:

  • Não haverá mais como cortar gastos sem mudar leis.

  • O orçamento estará quase 100% comprometido com despesas obrigatórias.

  • E como 2026 é ano eleitoral, a tendência é que o governo gaste ainda mais para tentar se reeleger.

Mais gasto → mais dívida → mais juros → menos confiança → mais impostos ou inflação.

A agência de risco Moody’s, que havia melhorado a nota do Brasil em 2023, voltou atrás essa semana.
Ela manteve a nota, mas rebaixou a perspectiva.
Ou seja: está vendo riscos sérios em breve.

As outras grandes agências (Fitch e S&P) sequer chegaram a melhorar nossa nota.
Elas ainda enxergam o Brasil como um país de alto risco para investimento.

A resposta é conhecida, mas ninguém quer a enfrentar:

  • Cortar gastos e acabar com privilégios

  • Simplificar e reduzir impostos

  • Descentralizar poder e responsabilidade

  • Abrir setores que hoje são monopolizados

  • Acabar com incentivos perversos e dependência crônica

O Brasil não precisa de mais governo, precisa de menos governo e mais liberdade.
Não de mais políticos “bons”, mas de um sistema em que políticos não tenham tanto poder assim.

Sem isso, o que nos espera é um cenário onde:

  • Os impostos continuam subindo,

  • A dívida explode,

  • E o cidadão comum paga a conta com juros altos, inflação e desemprego.

2027: O Ano do Ajuste

Seja com Lula (pelo amor de Deus, não) ou outro governo, o Brasil terá que enfrentar a realidade.
2027 será o ano do ajuste, voluntário ou forçado.
Pode vir via mercado, fuga de capital, corte de rating, ou mesmo um colapso orçamentário.

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