Binance licenciada no Brasil: Liberdade com permissão, ou controle?

Bem-vindos ao nosso giro semanal sobre liberdade!

Nesta semana, saiu a notícia de que a Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, recebeu autorização do Banco Central para operar oficialmente no Brasil após concluir a compra da corretora Sim;paul.

É o tipo de manchete que, à primeira vista, parece positiva: "mais um passo rumo à adoção do Bitcoin e das criptomoedas”.

Mas vamos parar e pensar um pouco: isso é uma vitória... para quem?

“Money is freedom.” (dinheiro é liberdade)
“Our mission is to increase the freedom of money around the world.” (Nossa missão é aumentar a liberdade do dinheiro ao redor do mundo.)

Esse era o discurso do fundador da Binance, Changpeng Zhao, ao criar a empresa.

A proposta era devolver o poder para as mãos do indivíduo, frente a sistemas financeiros centralizados, bancos, governos e censura econômica.

No entanto, na prática, a Binance:

  • bloqueou saques e contas de usuários por ordem de governos.

  • Se submeteu a regulações estatais em vários países.

  • Coopera com órgãos como o FBI e Interpol quando pressionada.

Quando uma empresa que nasceu surfando na onda da descentralização, que dizia lutar pela liberdade financeira global, se submete ao aval de um Estado para existir, a pergunta óbvia é: a quem ela serve agora?

A Falsa Sensação de Segurança

Esse tipo de licenciamento não serve pra proteger você. Serve pra proteger o sistema. O que ele entrega é uma sensação de conforto, uma ilusão de segurança que desarma a vigilância das pessoas comuns e de quem está entrando no mercado.

Um novato pode achar que está tudo bem em comprar com a Binance, porque agora tem a “regulação” do Estado, mas o que realmente está por trás desse “aval”, é uma grande estrutura de controle.

Hoje é o KYC obrigatório. Tire foto do seu rosto, 360 graus. Amanhã, todos seus dados serão enviados para a receita federal. Depois, bloqueio seletivo de tokens. E para finalizar, censura de carteiras “suspeitas”.

Quando você menos perceber, sua liberdade de transacionar já foi drenada por completo, e tudo isso com seu consentimento.

Liberdade que precisa de permissão não é liberdade

Liberdade real não se pede, se exerce. E quando vejo uma empresa como a Binance se licenciando, não vejo como um passo à frente, mas sim como uma rendição.

A liberdade financeira que o Bitcoin representa não é compatível com o modelo de compliance estatal. São visões de mundo totalmente opostas.

O Bitcoin nasceu como desobediência civil digital. Foi criado pra ser resistente à censura, inconfiscável, sem fronteiras e sem necessidade de autorização.

Quando plataformas se curvam, elas se tornam extensão do mesmo sistema bancário que prometeram desafiar.

O caminho é descentralizado

Se você ainda mantém seu patrimônio em exchanges centralizadas, sinto dizer: você não tem Bitcoin. 

Você tem um saldo em um banco disfarçado, sujeito aos caprichos de regulação, travas e vigilância.

A saída?

  • Autocustódia: chave privada é soberania.

  • DEXs: sem intermediários, sem censura.

  • P2P: a rede entre indivíduos livres.

Essa notícia da Binance não representa avanço. Representa cooptação.
É o sistema absorvendo aquilo que nasceu para combatê-lo.
E cada vez que as pessoas aplaudem esse tipo de “progresso”, nos distanciamos da essência libertária do Bitcoin.

Não estamos aqui pela institucionalização. Estamos aqui para abrir caminho onde não há permissão.

E não se esqueçam de quem é o Vice-Presidente da Binance.

Está realmente interessado em proteger seu patrimônio? Então, você deve…

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